Hoje vou falar sobre reportagem publicada no último dia 25
de junho no jornal O Estado de São Paulo sobre pessoas com diabetes que assumem sua condição (Diabéticos 'assumidos' desafiam tabus).
Muito bacana mesmo ver a história de Pablo, Luciane, Bia,
Marina e Nathalia, Alessandra, Aline. Conheço essas e muitas outras histórias
assim, inspiradoras. Fico feliz em ver como é possível ter diabetes e viver
plenamente. Só um detalhe me deixa preocupada: TODOS os entrevistados têm DM1. Assim
como a maioria dos “assumidos” que conheço. Onde estão os “assumidos” com
diabetes tipo 2?
Pois é! Vale lembrar a razão de existir deste blog: fazer
com que os DM2 assumam o diabetes e possam, assim, ter mais saúde. Veja o que
fala, na reportagem, Pablo Silva: “Antes da doença é que eu era doente. Hoje
sou saudável.” Essa é uma consequência direta da aceitação. Aceitação implica
ir buscar o melhor tratamento. Portanto, melhor controle, mais saúde.
Marina de Barros, em outro trecho
da reportagem, fala da importância de conectar-se com mais pessoas que têm a
mesma condição. "O outro entende o que você está sentindo. Tem os
mesmos medos e aflições”, diz ela. Pablo Silva lembra, ainda na reportagem, que
a rede de pessoas que optam por tornar pública a vida com diabetes tem
aumentado, o que resulta em mais informação e empoderamento.
Não estou dizendo que todos os que têm diabetes tipo 2 não assumem
a condição. Nem que seja fácil. “Temos vários momentos de rebeldia. É
mais fácil tentar esquecer que se tem um problema”, lembra, na reportagem, a
jovem Aline Stein.
Por isso, lanço um desafio: vamos fazer uma reportagem como essa
do Estadão só com DM2? Você tem diabetes tipo 2, é assumido, combativo,
empoderado? Lida bem com o diabetes, pelo menos boa parte do tempo? Mande sua
mensagem aqui no blog ou na página @dm2foradoarmario no FaceBook e conte a sua
história. Vamos mostrar para todos os que têm DM2 que sair do armário é
possível. E pode ser muito bom.
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